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Cerca de 50 famílias deverão deixar casas na Estrada do Belmont

Data da notícia: 29/08/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130829-211.jpg[/IMG] (Da Redação) Ao menos 52 famílias que moram na Estrada do Belmont, no Bairro Nacional em Porto Velho, serão desapropriadas para que a segunda fase da obra de asfaltamento da estrada seja realizada. Representantes das famílias do local voltaram a se reunir com a direção do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do estado para discutir a desapropriação.
A reunião entre famílias e DER foi para esclarecer detalhes da desapropriação de 52 imóveis residenciais e comerciais do lado direito da Estrada do Belmont que são necessárias para o término das obras de conclusão da estrada. A segunda fase de obras, que está prevista para começar em 2014, será para completar o asfaltamento e duplicação da via.
O governo estadual iniciou há cerca de dois meses o asfaltamento de aproximadamente 5 km da Estrada do Belmont. A obra está em andamento, sendo executada com máquinas, equipamentos e servidores próprios do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER). O projeto prevê quatro pistas com 3,5 metros de largura (duas faixas de ida e duas de retorno), além de pista de ciclovia e faixa para pedestres.
Todo o levantamento topográfico do lado direito já foi realizado. Para concluir os acordos de desapropriação, uma equipe de engenheiros deve avaliar os imóveis. Uma nova reunião será marcada para discutir a realocação das famílias.
"Neste momento, nós estamos fazendo o laudo de avaliação casa por casa. Quem faz este laudo é a equipe de engenharia do DER que é credenciada como avaliador oficial. O governo está aqui para ajudar a população. Estamos assumindo essa estrada que era de responsabilidade da prefeitura, e realizando uma obra que era o sonho da comunidade do bairro Nacional?, afirmou o diretor Lúcio Mosquini.

LAUDOS - Ainda conforme o engenheiro, o governador não quer máquinas derrubando residências, causando prejuízos à comunidade. Disse que o DER está realizando laudos, baseados nos índices da Caixa Econômica, e quando os laudos estiverem prontos os moradores serão chamados.
Mosquini ressalta que, no caso de terrenos sem documentos, o governo pagar pelo benefício realizado no local, conforme previsto na lei. ?Se o proprietário do terreno tiver mais espaço para traz, pode construir no mesmo terreno. Só vamos utilizar o espaço necessário para construir a rodovia?, detalhou.
? O morador tem duas opções. Ou ele concorda ou discorda do valor apresentado pelo Departamento. Quem concordar receberá em espécie e terá o prazo de 120 dias para a desapropriação?, acrescenta.

REUNIÃO - Rosemar Mendonça Guimarães é proprietário do restaurante no qual foi realizada a reunião. Ele mora há 12 anos no local e disse que concorda com o que está sendo proposto. ?Tenho documento do meu terreno. Estou abrindo mão de um benefício para o progresso da cidade, mas vou construir na parte que restar?, afirma ele. Com informações da Assessoria do DER e do G1.

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